sábado, 10 de dezembro de 2011

Por que esse preconceito?

 

ALO alguém me explica qual é o problema que esses pseudo fascistas têm com o nordeste?

Pseudo fascista

Confesso que esse não é um post de reflexão ou argumentação até porque não pesquisei o que essa imbecil defende. Fiquei durante um tempo lendo seu twitter e ela não apresentou argumentos efetivos, apenas ficou xingando e falando mal de todo mundo.

Contudo, ela deu RT no que uma mulher disse, falando que o Nordeste tem os menores IDHs do país e que ele é sustentado pelo Sul e Sudeste.

Vamos pensar um pouquinho: se essa “gracinha” tá na faculdade ela deve ter tido um nível mínimo de educação. Acontece que na escola, na aula de geografia, nós ESTUDAMOS o nordeste e aprendemos o que é a INDÚSTRIA DA SECA. Então não venha jogar a culpa em toda a população nordestina. Ao invés disso, levanta a bunda da cadeira e vai criticar os políticos, vai protestar, porque quem teve essa aula sabe muito bem que a culpa é deles.

sábado, 26 de novembro de 2011

Até quando?

Ideia de Liberdade 

Democracia: Governo em que o povo exerce a soberania, direta ou indiretamente.

Toda e qualquer sociedade precisa de leis. Precisa que o cumprimento das leis seja fiscalizado. Precisa de punição para quem infringe as leis, normalmente isolando esses indivíduos do restante da sociedade para na prisão ser reeducado de forma que aprenda a conviver nessa sociedade e respeitar suas leis.

Vamos lá, a parte de votar: voto obrigatório como é atualmente no Brasil realmente não é a melhor opção. Em uma sociedade idealizada ele serviria para que todo cidadão pesquisasse e se informasse sobre os candidatos. Infelizmente no Brasil não é assim, a maioria, leiga, não se interessa por isso ou vota em benefício próprio (novamente, em uma sociedade idealizada os cidadãos escolheriam o melhor para a cidade, o estado, o país). Nesse aspecto, enquanto a educação brasileira não adequar-se, o voto deveria ser opcional. Afinal, seriam MENOS votos controlados por traficantes ou políticos corruptos, pois a maioria dos que eles controlam não teria interesse em votar.

A parte do “trabalhem”: ora, como não trabalhar? Viveria-se de que então? Roubos? Vadiagem? Todos devem trabalhar sim. É o que move a sociedade, é o que constrói o país, é o que bota comida na mesa. Se são contra o dinheiro já é outra história. Enquanto houver trabalho haverá a busca pelo progresso. O que acontece atualmente é uma busca descontrolada, gerada pela ganância. Muitos querem cada vez mais dinheiro, mais bens, e usam de atalhos e da corrupção para tal fim. Isso se relaciona com uma ideia errada, materialista e alienada de felicidade que fixou-se na sociedade, imposta pelo capitalismo.

Andem na linha, não usem drogas, obedeçam as leis e os policiais: nada mais são que indicações para uma sociedade melhor, sem atrocidades, com indivíduos morais e éticos. Não usar drogas é uma excelente indicação, pois além de prejudicar a saúde dos indivíduos e viciá-los, torna-os mais agressivos ou fora de suas mentes favorecendo a infração de leis. As leis tem a função justamente de manter o convívio social possível, de garantir a segurança. Associadas à moral, buscam uma sociedade justa e organizam-a. Em uma sociedade sem leis a partir de onde saberia-se o que é moral e o que é imoral? Como estabeleceria-se o convívio social? Provavelmente seria um estado de natureza, todos lutando pela própria sobrevivência, sem haver nenhum progresso. Os policiais servem principalmente para fiscalizar o cumprimento das leis, em prol do desenvolvimento da sociedade.

Assistam TV, sigam a moda, comprem um carro: nada mais que ideais estabelecidos pelo capitalismo, assim como a noção de felicidade associada a eles. Nesse caso o problema nada mais é que o sistema financeiro, gerador de injustiças sociais e manipulador. Aí entra a alienação. Por que as pessoas são alienadas por esse tipo de propaganda? Por que elas não são capazes de abrir os olhos e ter uma visão ampla, pensamentos como “eu realmente preciso disso?” ou “o que posso fazer para melhorar?”. Isso tem base na (falta de) educação oferecida pelo país. A falta de conscientização. Afinal, um povo leigo é um povo que não questiona e é facilmente manipulável. Então por que os que tem essa visão não fazem nada? Ora, eles estão muito bem aconchegados em frente aos seus computadores, ou usando o seu Iphone da última geração, ou estudando para passar no vestibular. Afinal de contas, é a isso que se resume a vida: passar no vestibular. Há um forte individualismo e um limite de consciência, ninguém mais busca o bem geral, o desenvolvimento de todo o seu povo, a união. Não, cada um busca o melhor para si.

Aí me vem um indivíduo compartilhar uma imagem dessas no facebook, com a legenda de alienação e comentários usando do “internetês” de forma irritante. COMO alguém foi capaz de relacionar pontos assim, que tem uma visão muito distinta e afirmar que TUDO é fruto de alienação? Leis SÃO necessárias sim! Não usar drogas é necessário SIM! Só que o malandro inseriu pontos que realmente são frutos da alienação, como “compre um carro”. Assim, muita gente vai ler isso e acreditará que todos realmente são pobres vítimas do sistema e que nada pode ser feito além de tentar se libertar desses pontos. O mais fácil de se libertar é começar a usar drogas não é mesmo? É não seguir a linha, certo? O pior: tem muita gente por aí achando que liberdade é usar drogas, é fazer farra e depois compartilhar tudo na internet.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Hey, teacher

                 A grande influência que os professores exercem sobre os alunos é amplamente perceptível na sala de aula. Em uma sala com quarenta alunos, o professor sabe que sempre haverá aqueles para defendê-lo diante da turma nas situações mais adversas. Até certo ponto é uma relação saudável o aluno tentar agradar ao professor e refletir-se nele, pois afinal, grande parte do conhecimento que este etá adquirindo é passado pelo seu professor, e muitas vezes com o “toque pessoal” dele.
                Os professores sabem muito bem da sua capacidade de intervir na forma de pensar dos estudantes. Cabe a este saber manipular bem esse poder a favor dos alunos, estimulando-os a obter melhores resultados.
                Contudo, alguns professores usam desse instrumento ao seu favor. São poucos, mas quando ocorre é nítida essa manipulação. Por mais que os alunos estejam em um processo de desenvolvimento e formação de valores, muitos são maturos o suficiente para perceber que o orientador é capaz de modificar o comportamento dos estudantes com uma mente mais fraca.
                Um exemplo aconteceu na minha sala de aula outro dia. Um professor que se faz de muito próximo dos alunos, “puxando o saco” de alguns, contou uma história cruel e ficou rindo. Ele disse para a turma que havia atropelado um cachorro por não ter mais opção visto que se freasse bateria de carro. Aceitável. O problema foi que ele começou a rir muito, a ponto de não conseguir contar o motivo pelo qual estava rindo. Nisso, aqueles alunos com a mente mais fraca que idealizam o professor começaram a rir sem nem mesmo saber do que se tratava. Até que ele informou: estava lembrando a cena do cachorro deslizando no asfalto.
                Ora, os alunos cabeça-fraca tinham que manter sua dignidade, afinal eles são os “superiores” da sala, aqueles “amigões” dos professores. Enquanto aqueles que tinham a noção de que aquilo era uma crueldade sem tamanho criticavam, eles defendiam seu ponto de que o professor tá certo, “tem mais é que rir mesmo”. O professor também defendia seu ponto, aproveitando o apoio que tinha de seus queridíssimos alunos.
                Conclusão: o professor só disse o que ocorreu rindo porque conhece seu poder de manipulação. Porque sabe que não ficaria rindo sozinho. Paremos para pensar: se fosse na sala dos professores, seria que ele contaria isso dessa maneira? E se fosse para o seu filho? Ele estaria rindo? Estaria arriscando a presenciar a cena do seu filho chegando em casa e contando que botou fogo em um cachorro, rindo da forma sádica como ele riu? Não, não seria o mesmo. Mas ele o fez em sala, pois afinal, sabia que seu desejo de atenção seria suprido e afinal não eram os seus filhos.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Capitalismo Verde


Revista da Rede Brasil aborda também temas como Rio+20, fundo verde e Pré-sal
Da Rede Brasil com edição do site Plataforma BNDES
O sistema financeiro e outros mecanismos do capitalismo verde podem ser solução para a crise climática? Na terceira edição da revista Contra Corrente, lançada este mês pela Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais, a resposta certa ainda está em debate. O tema, no entanto, avança rápido sobre os territórios, nos gabinetes governamentais e nas corporações. O risco é que seja regulamentado sem uma ampla discussão com a sociedade e antes mesmo das definições internacionais. 
Nesse sentido, junto com o lançamento da revista, a Rede Brasil realizou na última semana na capital do Acre, Rio Branco, a oficina “Serviços Ambientais, Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal (REDD) e Fundos Verdes do BNDES: Salvação da Amazônia ou Armadilha do Capitalismo Verde?”,  
No evento, foram debatidos temas como a participação contraditória dos bancos públicos. De acordo com um dos diretores do Instituto Mais Democracia e membro do grupo operativo da Plataforma BNDES, João Roberto, esses bancos vêm se capitalizando com a financeirização da natureza. Ele afirmou que “na lógica do ganha-ganha, o BNDES financia a destruição da Amazônia com bilhões para projetos como Belo Monte, e, ao mesmo tempo, gerencia fundos de alguns milhões para atividades de preservação (...)”. 
O seringueiro da Reserva Extrativista Chico Mendes, Osmarino Amâncio, concorda com a disparidade nos valores e intenções. Para ele as bolsas verdes incorporadas nas políticas estadual e nacional são uma “pochete miséria”. “As populações tradicionais (...) recebem 100 reais por mês para não mais fazer seu roçado de subsistência, que estaria ‘degradando’ o meio ambiente. Por outro lado, no estado do Acre há 1 milhão de hectares concedidos para manejo florestal madeireiro ‘sustentável’ em áreas de reserva, onde estas comunidades vivem”, critica.
No final da oficina, os participantes produziram uma carta, em que denunciam irregularidades em iniciativas consideradas  referência para os partidários das soluções financeiras para o desenvolvimento sustentável. 
Para ler a carta da oficina do Acre, clique aqui
Faça aqui o download da terceira edição da revista Contra Corrente ou acesse pelo endereço: http://issuu.com/guilhermeresende/docs/contracorrente3/1



FONTE : 
http://ht.ly/6UfEL

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Conveniência

Conveniência

Eu já disse!

Eu já disse!

Que eu não gosto disso!

Dessa planta no meu prato

Que eu não gosto disso!

Dessa roupa na gaveta

Que eu não gosto disso!

Desse bicho de pelúcia

Que eu não gosto disso!

Desse sapato apertado

Que eu não gosto disso!

Desse cabelo arrumado.

 

- Mas venha cá menina

Que vai tomar umas palmadas

 

Mas o que foi que eu disso?