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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Coesão

Coesão textual

Para que um texto apresente coesão, devemos escrever de maneira que as ideias se liguem umas às outras, formando um fluxo lógico e contínuo. Quando um texto está coeso, temos a sensação de que sua leitura se dá com facilidade.
Dispomos de vários mecanismos para conectar e relacionar as partes de um texto. Abaixo, citamos os principais:

1. Coesão referencial
Alcançamos a coesão referencial utilizando expressões que retomam ou antecipam nossas ideias:

  • onde: indica a noção de "lugar" e pode substituir outras palavras.
    São Paulo é uma cidade onde a poluição atinge níveis muito altos. [No caso, "onde" retoma a palavra "cidade".]
  • cujo: pode estabelecer uma relação de posse entre dois substantivos.
    Raul Pompeia é um escritor cujas obras lemos com prazer.
  • que: pode substituir (e evitar a repetição de) palavras ou de uma oração inteira.
    Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil, o que permitiu aos portugueses ampliarem seu império marítimo.
  • esse(a), isso: podem conectar duas frases, apontando para uma ideia que já foi mencionada no texto.
    O presidente de uma ONG tem inúmeras funções a cumprir. Essas responsabilidades, no entanto, podem ser divididas com outros membros da diretoria.
  • este(a), isto: podem conectar duas frases, apontando para uma ideia que será mencionada no texto.
    O que me fascina em Machado de Assis é isto: sua ironia.
  • 2. Coesão lexical
    Permite evitar a repetição de palavras e, também, unir partes de um texto. Pode ser alcançada utilizando-se:
  • sinônimos: palavras semelhantes que podem ser usadas em diferentes contextos, mas sem alterar o que o texto pretende transmitir.
    O presidente do Palmeiras, Silvano Eustáquio, afirmou que o time tem todas as condições para ganhar o campeonato. Segundo o dirigente, com Miudinho na zaga, o gol palmeirense será impenetrável. Na opinião do cartola, a torcida só terá motivos de alegria.
  • hiperônimos: vocábulo de sentido mais genérico em relação a outro.
    Lucinha estava na poltrona do cinema, esperando o filme começar, quando, de repente, no assento ao lado, uma idosa desmaiou.
  • perífrases: construção mais complexa para caracterizar uma expressão mais simples.
    A vigilância policial nos estádios de futebol é sempre necessária, pois as torcidas às vezes agem com violência. Na verdade, não é mais possível a realização de qualquer campeonato sem a presença de elementos treinados para garantir não só a ordem, mas também proteger a segurança dos cidadãos que desejam acompanhar o jogo em tranquilidade.
  • 3. Coesão sequencial
    Trata-se de estabelecer relações lógicas entre as ideias do texto. Para tanto, utilizamos os chamados conectivos (principalmente preposições e conjunções). Veja os principais:

  • Consequência (ou conclusão): por isso, logo, portanto, pois, de modo que, assim, então, por conseguinte, em vista disso.
    Ela é muito competente, por isso conseguiu a vaga.
  • Causa: porque, pois, visto que, já que, dado que, como, uma vez que, porquanto, por, por causa de, em vista de, em virtude de, devido a, por motivo de, por razões de.
    Ela conseguiu a vaga, já que é muito competente.
  • Oposição: entretanto, mas, porém, no entanto, todavia, contudo.
    Paulo tinha tudo para ganhar a corrida, no entanto, no dia da prova, sofreu um acidente de carro.
  • Condição: se, caso, desde que, contanto que.
    Você pode ir brincar na rua, desde que faça todo o dever.
  • Finalidade: para que, a fim de que, com o objetivo de, com o intuito de.
    Com o intuito de conseguir a vaga na faculdade, Sílvia estudava oito horas todos os dias.
  • fonte: http://vestibular.uol.com.br/ultnot/resumos/coesao-textual.jhtm

    quinta-feira, 21 de abril de 2011

    Links

    Nos posts com títulos “Links” eu editarei adicionando páginas que eu ache interessantes para me ajudar nos estudos \o

    Cada um desses posts será de uma matéria. Esse é o de redação :)

    Construindo um texto dissertativo: http://www.algosobre.com.br/redacao/como-construir-um-texto-dissertativo.html

    segunda-feira, 18 de abril de 2011

    Acentuação Gráfica

    Regras de Acentuação Gráfica (parte)

       Baseiam-se na constatação de que, em nossa língua, as palavras mais numerosas são as paroxítonas, seguidas pelas oxítonas. A maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -em, podendo ou não ser seguidas de "s". Essas paroxítonas, por serem maioria, não são acentuadas graficamente. Já as proparoxítonas, por serem pouco numerosas, são sempre acentuadas.

    Proparoxítonas

    Sílaba tônica: antepenúltima

    As proparoxítonas são todas acentuadas graficamente. Exemplos:

      trágico, patico, árvore

    Paroxítonas

    Sílaba tônica: penúltima

    Acentuam-se as paroxítonas terminadas em:

    l
    cil

    n
    len

    r
    caver

    ps
    ceps

    x
    rax

    us
    rus

    i, is
    ri, pis

    om, ons
    iândom, íons

    um, uns
    álbum, álbuns

    ã(s), ão(s)
    órfã, órfãs, órfão, órfãos

    ditongo oral (seguido ou não de s)
    quei,neis

    Observações:

    1) As paroxítonas terminadas em "n" são acentuadas (hífen), mas as que terminam em "ens", não. (hifens, jovens)

    2) Não são acentuados os prefixos terminados em "i "e "r". (semi, super)

    3)  Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes: ea(s), oa(s), eo(s), ua(s), ia(s), ue(s), ie(s), uo(s),io(s).

    Exemplos:

      várzea, mágoa, óleo, régua, férias, tênue, cárie, ingênuo, início

    Oxítonas

    Sílaba tônica: última

    Acentuam-se as oxítonas terminadas em: