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sábado, 26 de novembro de 2011

Até quando?

Ideia de Liberdade 

Democracia: Governo em que o povo exerce a soberania, direta ou indiretamente.

Toda e qualquer sociedade precisa de leis. Precisa que o cumprimento das leis seja fiscalizado. Precisa de punição para quem infringe as leis, normalmente isolando esses indivíduos do restante da sociedade para na prisão ser reeducado de forma que aprenda a conviver nessa sociedade e respeitar suas leis.

Vamos lá, a parte de votar: voto obrigatório como é atualmente no Brasil realmente não é a melhor opção. Em uma sociedade idealizada ele serviria para que todo cidadão pesquisasse e se informasse sobre os candidatos. Infelizmente no Brasil não é assim, a maioria, leiga, não se interessa por isso ou vota em benefício próprio (novamente, em uma sociedade idealizada os cidadãos escolheriam o melhor para a cidade, o estado, o país). Nesse aspecto, enquanto a educação brasileira não adequar-se, o voto deveria ser opcional. Afinal, seriam MENOS votos controlados por traficantes ou políticos corruptos, pois a maioria dos que eles controlam não teria interesse em votar.

A parte do “trabalhem”: ora, como não trabalhar? Viveria-se de que então? Roubos? Vadiagem? Todos devem trabalhar sim. É o que move a sociedade, é o que constrói o país, é o que bota comida na mesa. Se são contra o dinheiro já é outra história. Enquanto houver trabalho haverá a busca pelo progresso. O que acontece atualmente é uma busca descontrolada, gerada pela ganância. Muitos querem cada vez mais dinheiro, mais bens, e usam de atalhos e da corrupção para tal fim. Isso se relaciona com uma ideia errada, materialista e alienada de felicidade que fixou-se na sociedade, imposta pelo capitalismo.

Andem na linha, não usem drogas, obedeçam as leis e os policiais: nada mais são que indicações para uma sociedade melhor, sem atrocidades, com indivíduos morais e éticos. Não usar drogas é uma excelente indicação, pois além de prejudicar a saúde dos indivíduos e viciá-los, torna-os mais agressivos ou fora de suas mentes favorecendo a infração de leis. As leis tem a função justamente de manter o convívio social possível, de garantir a segurança. Associadas à moral, buscam uma sociedade justa e organizam-a. Em uma sociedade sem leis a partir de onde saberia-se o que é moral e o que é imoral? Como estabeleceria-se o convívio social? Provavelmente seria um estado de natureza, todos lutando pela própria sobrevivência, sem haver nenhum progresso. Os policiais servem principalmente para fiscalizar o cumprimento das leis, em prol do desenvolvimento da sociedade.

Assistam TV, sigam a moda, comprem um carro: nada mais que ideais estabelecidos pelo capitalismo, assim como a noção de felicidade associada a eles. Nesse caso o problema nada mais é que o sistema financeiro, gerador de injustiças sociais e manipulador. Aí entra a alienação. Por que as pessoas são alienadas por esse tipo de propaganda? Por que elas não são capazes de abrir os olhos e ter uma visão ampla, pensamentos como “eu realmente preciso disso?” ou “o que posso fazer para melhorar?”. Isso tem base na (falta de) educação oferecida pelo país. A falta de conscientização. Afinal, um povo leigo é um povo que não questiona e é facilmente manipulável. Então por que os que tem essa visão não fazem nada? Ora, eles estão muito bem aconchegados em frente aos seus computadores, ou usando o seu Iphone da última geração, ou estudando para passar no vestibular. Afinal de contas, é a isso que se resume a vida: passar no vestibular. Há um forte individualismo e um limite de consciência, ninguém mais busca o bem geral, o desenvolvimento de todo o seu povo, a união. Não, cada um busca o melhor para si.

Aí me vem um indivíduo compartilhar uma imagem dessas no facebook, com a legenda de alienação e comentários usando do “internetês” de forma irritante. COMO alguém foi capaz de relacionar pontos assim, que tem uma visão muito distinta e afirmar que TUDO é fruto de alienação? Leis SÃO necessárias sim! Não usar drogas é necessário SIM! Só que o malandro inseriu pontos que realmente são frutos da alienação, como “compre um carro”. Assim, muita gente vai ler isso e acreditará que todos realmente são pobres vítimas do sistema e que nada pode ser feito além de tentar se libertar desses pontos. O mais fácil de se libertar é começar a usar drogas não é mesmo? É não seguir a linha, certo? O pior: tem muita gente por aí achando que liberdade é usar drogas, é fazer farra e depois compartilhar tudo na internet.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Capitalismo Verde


Revista da Rede Brasil aborda também temas como Rio+20, fundo verde e Pré-sal
Da Rede Brasil com edição do site Plataforma BNDES
O sistema financeiro e outros mecanismos do capitalismo verde podem ser solução para a crise climática? Na terceira edição da revista Contra Corrente, lançada este mês pela Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais, a resposta certa ainda está em debate. O tema, no entanto, avança rápido sobre os territórios, nos gabinetes governamentais e nas corporações. O risco é que seja regulamentado sem uma ampla discussão com a sociedade e antes mesmo das definições internacionais. 
Nesse sentido, junto com o lançamento da revista, a Rede Brasil realizou na última semana na capital do Acre, Rio Branco, a oficina “Serviços Ambientais, Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal (REDD) e Fundos Verdes do BNDES: Salvação da Amazônia ou Armadilha do Capitalismo Verde?”,  
No evento, foram debatidos temas como a participação contraditória dos bancos públicos. De acordo com um dos diretores do Instituto Mais Democracia e membro do grupo operativo da Plataforma BNDES, João Roberto, esses bancos vêm se capitalizando com a financeirização da natureza. Ele afirmou que “na lógica do ganha-ganha, o BNDES financia a destruição da Amazônia com bilhões para projetos como Belo Monte, e, ao mesmo tempo, gerencia fundos de alguns milhões para atividades de preservação (...)”. 
O seringueiro da Reserva Extrativista Chico Mendes, Osmarino Amâncio, concorda com a disparidade nos valores e intenções. Para ele as bolsas verdes incorporadas nas políticas estadual e nacional são uma “pochete miséria”. “As populações tradicionais (...) recebem 100 reais por mês para não mais fazer seu roçado de subsistência, que estaria ‘degradando’ o meio ambiente. Por outro lado, no estado do Acre há 1 milhão de hectares concedidos para manejo florestal madeireiro ‘sustentável’ em áreas de reserva, onde estas comunidades vivem”, critica.
No final da oficina, os participantes produziram uma carta, em que denunciam irregularidades em iniciativas consideradas  referência para os partidários das soluções financeiras para o desenvolvimento sustentável. 
Para ler a carta da oficina do Acre, clique aqui
Faça aqui o download da terceira edição da revista Contra Corrente ou acesse pelo endereço: http://issuu.com/guilhermeresende/docs/contracorrente3/1



FONTE : 
http://ht.ly/6UfEL